Uma brisa leve acaricia sua face e balança seus cabelos, o sol ainda fraco tenta ultrapassar a barreira das nuvens escuras tentando mostrar que quem brilha neste céu é ele. Dias assim chegam sempre carregados de saudades, pois remetem a um passado distante que infelizmente não volta. Um passado cheio de brincadeiras em dias exatamente como esse.
Ela queria voltar a ser criança por um instante. Não ter preocupações, apenas brincar de boneca, andar de bicicleta, jogar bola, chantagear o amigo gordinho que fazia tudo o que ela queria, cair e machucar o joelho para depois ser paparicada pela mãe preocupada. Chamar os amigos e se lambuzar de tinta, canetinha, giz de cera. AH! Como o mundo fica mais colorido e bonito aos olhos de uma criança.
Parece que ela ainda sente na boca o gosto do chocolate quente, da pipoca, dos salgadinhos e doces, tudo naquela época era mais saboroso. Acordar para ir a escola e entre os coleguinhas encontrar a primeira paixão. Aquele garoto que mesmo ruivo e cheio de sardas fazia o coração bater mais forte.
A saudade aperta o coração, por um instante ela sente vontade de chorar, de correr para os braços aconchegantes de sua mãe e apenas ficar ali quieta, mas ela não pode. O ônibus em que ela se encontra nesse momento, não está a levando ao encontro de sua mãe, e sim ao encontro de um mundo, onde brincadeiras não existem, o que existe é apenas a responsabilidade de estar se tornando adulta. A responsabilidade de estudar, trabalhar, morar sozinha. Não que ela não se sinta feliz assim, ela sabe que cada estação trás consigo uma nova fase, que depois será lembrada com saudades.
Ela queria voltar a ser criança por um instante. Não ter preocupações, apenas brincar de boneca, andar de bicicleta, jogar bola, chantagear o amigo gordinho que fazia tudo o que ela queria, cair e machucar o joelho para depois ser paparicada pela mãe preocupada. Chamar os amigos e se lambuzar de tinta, canetinha, giz de cera. AH! Como o mundo fica mais colorido e bonito aos olhos de uma criança.
Parece que ela ainda sente na boca o gosto do chocolate quente, da pipoca, dos salgadinhos e doces, tudo naquela época era mais saboroso. Acordar para ir a escola e entre os coleguinhas encontrar a primeira paixão. Aquele garoto que mesmo ruivo e cheio de sardas fazia o coração bater mais forte.
A saudade aperta o coração, por um instante ela sente vontade de chorar, de correr para os braços aconchegantes de sua mãe e apenas ficar ali quieta, mas ela não pode. O ônibus em que ela se encontra nesse momento, não está a levando ao encontro de sua mãe, e sim ao encontro de um mundo, onde brincadeiras não existem, o que existe é apenas a responsabilidade de estar se tornando adulta. A responsabilidade de estudar, trabalhar, morar sozinha. Não que ela não se sinta feliz assim, ela sabe que cada estação trás consigo uma nova fase, que depois será lembrada com saudades.
7 comentários:
Snif... eu concordo, principalmente com o menino ruivo de sardas, nossa.. ele foi meu primeiro amor, era lindo e querido. Nós sempre lanchávamos juntos, fomos um dos casais na festa junina, ele era o homem branco europeu por quem eu me apaixonei quando a civilização chegou a minha tribo e ele foi o Príncipe quando eu fui Rapunzel, depois que mudei de cidade nunca mais vi ele. Isso jah faz quase 12 anos... que saudades... e olha que jah procurei, no google e no orkut e nada... Será que um dia vou achar ele novamente?
ai ai.... suspiros de devaneio
Ótimo texto Camila... Bjuus
De quem será esse sentimento de saudade hein? Já senti isso, e sei bem como é, mas não desista agora, seja mais forte do que a saudade, porque um dia a recompensa vem em dobro... Bjos Camila ;0
Eu já comentei, mas vou escrever mais um pouco... pq lembranças vem em ondas a a gente não consegue controlar...
E lembrei de uma vez que eu fui na praça principal de São João com os meus pais, para assistirmos o ensaio de uma peça de natal e aí o meu menino ruivo também estava lá, com a mãe dele, e nós assistimos o ensaio juntos...
Escrevendo sobre isso também lembrei de uma vez que minha sandália (a ColorXu da XUXA, que mudava de cor quando a gente ia no sol.. ehhehe) arrebentou na escola, e ele foi comigo até a minha casa para eu trocar de calçado...
Onde será que anda esse menino???
Snif snif
Bjuus
Oi moça, adorei o texto. Mas no próximo post utilize a fonte de outra cor ou em negrito, aí você vai facilitar a leitura para quem é míope, no caso, eu. HIAihihIHAIHihihIHAIh. Classe!
" Se essa rua se essa rua fosse minha...Eu mandava eu mandava ladrilhar...Com pedrinhas com pedrinhas de brilhantes...Para o meu para o meu amor passar" que saudades das cantigas infantis e "daquele" tempo hauah...adoro nostalgias, o texto ficou bom Cami...Parabéns, vc tb está na carreira certa :P bjos e bom fds!!
eu reforço que encontramos a poetisa da sala!!! eheheh adorei...me senti tanto no seu texto - exceto pelo menino ruivo..nunca gostei muito de ruivos...e sempre há dias em que estamos com saudade e queremos o aconchego de nossa infância, pena que o tempo não volta e temos que continuar vivendo e caminhando para o nosso fim...hufff.
adorei...bjs
ps: concordo com o leo tu podia trocar a cor do texto né????
bjks
Nossa!
Você escreveu isso num dia de chuva?
Eu tbm tinha um ruivo sardentinho, lembra?
Beijos
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